Panasonic anuncia notebook mais resistente do mundo!

O Panasonic Toughbook CF-30 é o que parece: quase indestrutível.

A Panasonic anunciou um notebook digno de envio para os campos de batalha. Com “cara” de tanque de guerra, o Toughbook CF-30 sobrevive a quedas de altura razoável, animais selvagens e tiros de armas de fogo.

Várias empresas oferecem eletrônicos, inclusive laptops, “fortificados” para aguentar os desafios do dia-a-dia em campo. Mas em muitos casos as alegações de resistência são puro marketing: a máquina é projetada para aguentar alguns mililitros de água sobre o teclado ou uma queda da mesa e já recebe o título de “resistente”. Mas quando a coisa engrossa ela pifa como qualquer outra, e quando o usuário reclama com o fabricante recebe a resposta de que o problema foi causado por “abuso”. Ué, não era resistente?

OP notebook não sofreu avarias graves.

O Toughbook CF-30, da Panasonic (atalho para site oficial: tinyurl.com/b2eewr), é um dos vários laptops que se dizem “pau pra toda obra” encontrados no mercado. O “superfortinho”, na configuração mostrada, custa a bagatela de US$ 3.700 e está à venda apenas nos Estados Unidos. Segundo a Panasonic, o produto poderá ser oferecido em países da Europa e Japão, mas não há planos de trazê-lo para o Brasil.

Equipado com um processador de 1.6 GHz, 1 GB de RAM e 80 GB de espaço em disco e pesando “apenas” quatro quilos, ele não parece lá grande coisa. Mas não se deixe enganar pelos números, pois segundo a fabricante ele é o laptop mais resistente do mundo. Quão resistente? Foi o que a equipe da Forbes decidiu descobrir. Um video com o teste pode ser assistido no site da Forbes em tinyurl.com/mzo7zd.

Um elefante incomoda muita gente...

Os primeiros testes foram “simples”, mas suficientes para destruir qualquer outra máquina: derrubá-lo no chão, arremessá-lo pela sala como uma bola de boliche, encharcar o teclado com refrigerante, triturar Doritos entre o teclado e a tela, usá-la como alvo para dardos… nada disso adiantou, a máquina continuou funcionando como se absolutamente nada tivesse acontecido.

Era hora de tentar algo mais “forte”, então o repórter Brian Caulfield levou a máquina até o parque Six Flags Discovery Kingdom, na Califórnia, e com a ajuda do tratador a colocou dentro do cercado de um tigre branco siberiano, que rapidamente a adotou como seu mais novo brinquedo favorito.

Mas depois de patadas, lambidas e alguns tombos, ela continuou funcionando. Babada, mas funcionando. Se um tigre não adiantou, que tal um elefante de quatro toneladas e meia? Pois o bicho pisoteou o laptop, sapateou, o arremessou com a tromba e de novo nada aconteceu.

A última parada foi uma galeria de tiro. Vários disparos foram feitos com uma pistola calibre 22 contra a máquina fechada. Uma das balas atravessou a tela, mas o micro continuo funcionando conectado a um monitor externo. Ele só “morreu” quando Brian, sem opções, decidiu apelar: um tiro direto de uma pistola Springfield calibre 45 fez o serviço.

E para ter certeza que o notebook não iria voltar dos mortos, Caulfield ainda o atingiu com um revólver com munição Magnum calibre 44 e uma espingarda calibre 12. Com tecnologia como essa, todo cuidado é pouco.