Diferença entre Pentium e um Core i5?

Quase um sinônimo de computador pessoal, a marca Pentium foi criada em 1995, época em que a Intel desistiu da ideia de identificar seus processadores com números (i286, i386, i486). Então, o futuro processador de quinta geração da empresa — que seria chamado i586 — virou Pentium (do grego, penta).

Passados mais de 14 anos e diversos sufixos (como II, III, 4, D, M e Dual-Core) a ideia original era que a marca Pentium fosse aposentada na época em que os primeiros processadores Core surgiram no mercado. Mas, devido à sua popularidade, a marca Pentium voltou a ser utilizada para identificar os seus processadores mainstream de entrada, logo acima dos processadores Celeron e Atom.

Tecnologicamente falando, os atuais chips Pentium são baseados na microarquitetura “Clarkdale”, a mesma usada nos processadores Core i3/Core i5. A diferença fica por conta de diversos fatores que costumam influenciar no desempenho final do processador, como a quantidade de memória cache e suporte para memória de menor velocidade (máximo DDR3 1066 MHz nos Pentium contra DDR3 1333 nos Core i3/i5). Além disso, os Core i5 ainda contam com o recurso de Turbo-Boost que proporciona um pique adicional ao processador em diversas situações.

Se computadores fossem carros, o Pentium seria algo como um motor 1.,4 enquanto que o Core i3 seria a versão com motor 1.6 e o Core i5 a versão 1.8 com turbo.

Moral da história: Tecnicamente falando, os Pentium funcionam tão bem quanto um Core i5, sendo diferentes apenas no seu desempenho, ou seja, ambos os chips irão ajudá-lo a alcançar seus objetivos, só que em um Core i5 pode ser que você chegue um pouco antes.